sábado, 27 de setembro de 2008

Impunidade de Hitler aos que adulteram remédio

IMPUNIDADE
DE HITLER AOS QUE ADULTERAM REMÉDIO
PARA GANHAR DINHEIRO
E MUITO MAIS...

Pastor Neucir Valentim

"E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. Ap 21:12"

Talvez, nenhum versículo bíblico infunde mais temor do que este, onde, revela-nos de forma clara que todos comparecerão diante do trono de Deus. No entanto, de igual forma, como nenhum outro, traduz-se numa profunda esperança, para os filhos de Deus, num mundo de impunidades. Segundo fica claro, ninguém, absolutamente, fugirá do Grande Trono da Majestade.

Foi possivelmente, esta a visão que o compositor bíblico Asafe teve, quando escreveu o Salmo 73. Neste Salmo, o autor bíblico quase entrou em perturbação mental, quando, analisando a vida, percebeu que os ímpios, os perversos, os prevaricadores, os odiosos, sempre se dão bem na vida.

Dentro de seu raciocínio humano, olhando a impunidade dos maus e a desdita dos justos debaixo do sol, tudo parecia funcionar as avessas, e que o mal é bem aquinhoado e o justo na maioria das vezes é prejudicado: "Quanto a mim, os meus pés quase resvalaram; pouco faltou para que os meus passos escorregassem. Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios. Porque eles não sofrem dores; são viçosos, e robusto é o seu corpo. Não se acham em tribulações como outra gente, nem são afligidos como os demais homens. Pelo que a soberba lhes cinge o pescoço como um colar; a violência os cobre como um vestido." (Sl 73:3-5).

Depois de analisar a vida humana, Asafe tem uma profunda crise existencial, na dificuldade de assimilar tal contraste: "Quando me esforçava para compreender isto, achei que era tarefa difícil para mim" (Sl 73:16). E assim, os seus pés quase escorregaram, pois passou a julgar que não valia a pena ser justo, pois ao final da história, o arrogante, o soberbo, o usurpador, acabava sempre, levando a vantagem na vida.

Talvez você esteja sofrendo a síndrome de Asafe, em achar que não vale a pena ser justo, que o perverso é que se dá bem, que o ímpio cresce e não há quem o detenha, principalmente, se você foi vítima de um tirano, de um arrogante ou de um soberbo, dos quais, encontramos muitos exemplares vivos em nosso dia a dia.

Tranqüilize-se! Faça como fez o autor sagrado: Vá ao templo de Deus, e contemple pela fé o fim deles!

Olha o que descreve Asafe quando olhou com olhos espirituais: "até que entrei no santuário de Deus; então percebi o fim deles. Certamente tu os pões em lugares escorregadios, tu os lanças para a ruína. Como caem na desolação num momento! ficam totalmente consumidos de terrores. (Sl 78:17 a 19)

O que esse homem de Deus viu, foi que um dia a impunidade terá fim, que os maus serão chamados a juízo, que a causa do justo será cobrada do injusto, e que existe alguém que se assenta no trono, e que nada fica impune ao seu olhar perscrutador!

Não importa se for gente grande ou pequena, se é um grande salafrário, tirano, ou pequeno perturbador existencial.

Todos, grandes ou pequenos, importantes ou não, comparecerão diante de Deus. Certamente neste dia se apresentarão grandes personagens da história como Adolfo Hitler, Stalin, Nero, os grandes faraós, Calígula, Himmler (o chefe da terrível SS nazista), Napoleão, Mussoline e muitos outros, grandes nomes; mas estarão lá também o Zé da esquina que não lhe deixa em paz, o diretor tirano de sua empresa, o patrão que esfola o direito do seu empregado, o professor carrasco, que faz de sua sala de aula um nicho para massacrar seus alunos, o marido que humilha a esposa, dentro de quatro paredes, o pai que infringe castigo aos filhos por prazer mórbido.

Estará lá o seu Carlos da farmácia, que vende remédio falsificado contra o câncer, para ganhar dinheiro a custa da dor e da tragédia alheia, os construtores que burlam a lei, e expõe a risco vidas humanas. Estarão os políticos corruptos, os assassinos de nosso povo, os grandes traficantes e os seus "bagrinhos". Todos diante do tribunal, sem exceção! Porque aquele que se assenta do trono, é o Soberano Juiz. E ninguém pode fugir de sua presença. Aleluia!

Que esta lembrança o ajude a ver que não há mal que dure para sempre, e que um dia, todos, inapelavelmente, serão chamados a responder pelos seus atos. Que isso nos infunda temor, mas também, a certeza de que vale a pena servi-lo com amor, e não se deixar abater pelas ações do perverso. Lembre-se: Há um Deus no céu que tem um título muito precioso: JEOVÁ DÃ, que significa que Jeová é o nosso juiz, o que julga o mundo, e sobretudo, as nossas causas. Pense nisso!

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