IGREJA E A POLÍTICA
Pastor Neucir Valentim
Leio bastante sobre o assunto e não raramente procuro votar consciente quando o dever democrático me chama para o exercício do sufrágio universal e secreto.
Acho que a igreja, enquanto instituição, assim deve proceder também.
Procurando votar no melhor. No que está comprometido com a ética, com caminhos compatíveis com a fé cristã, e sobretudo comprometidos com a honradez.
Dentro desse contexto é importante frisar que todos nós temos as nossas preferências, inclinações ideológicas e simpatias políticas.
Por isso a igreja, em momentos eleitorais, deve caminhar no princípio da pluralidade, onde cada qual tem a liberdade para exercer sua decisão política sem patrulhamento.
Durante anos a nossa participação política era rotulada em dois níveis: ou se era de esquerda ou de direita e os que ficavam no centro, estavam em cima do muro.
Com isso, muitas vezes vivia-se verdadeiros conflitos internos entre o “reacionário e conservador contra o radical comunista, amigo de badernas” e vice-versa.
Era tão intenso este conflito que o irmão perdia a comunhão com o outro porque o outro estava doutro lado. E aí o rótulo se estabelecia: É de direita! É de esquerda! Etc.
Ora isto é uma grande ameaça a unidade cristã. Somos todos membros do Corpo de Cristo, a igreja, independente de nossas preferências político-eleitorais.
Quando entramos neste caminho certamente criamos em nós espaço para uma das obras da carne enumeradas por Paulo em Gálatas 5:19 e 20, que se chama paixão. A paixão é um sentimento exacerbado que nos faz ver o mundo por uma única ótica, que despreza a de outrem, é produto do homem carnal nascido no Éden.
Outra coisa importante.
A igreja deve votar bem, não obstante, o seu púlpito não deve servir de plataforma e palanque eleitoral para ninguém.
Como somos uma instituição plural, seria pecar contra a unidade e mais ainda, pecar contra o princípio maior da igreja: a evangelização e a proclamação dos oráculos do Senhor.
Para concluir deixo aqui a síntese deste artigo:
1) devemos ter convicções políticas e aprender a votar buscando a ética, a dignidade a honradez e a boa administração.
2) Devemos amar o nosso irmão, independente de suas convicções políticas, respeitando a todos neste universo plural que é a igreja.
3) Não devemos permitir que nossos púlpitos e nossos momentos devocionais e litúrgicos se transformem em horário político gratuito, em palanques eleitorais, uma vez que estamos comprometidos com Deus e sua Palavra.
Pastor Neucir Valentim
Leio bastante sobre o assunto e não raramente procuro votar consciente quando o dever democrático me chama para o exercício do sufrágio universal e secreto.
Acho que a igreja, enquanto instituição, assim deve proceder também.
Procurando votar no melhor. No que está comprometido com a ética, com caminhos compatíveis com a fé cristã, e sobretudo comprometidos com a honradez.
Dentro desse contexto é importante frisar que todos nós temos as nossas preferências, inclinações ideológicas e simpatias políticas.
Por isso a igreja, em momentos eleitorais, deve caminhar no princípio da pluralidade, onde cada qual tem a liberdade para exercer sua decisão política sem patrulhamento.
Durante anos a nossa participação política era rotulada em dois níveis: ou se era de esquerda ou de direita e os que ficavam no centro, estavam em cima do muro.
Com isso, muitas vezes vivia-se verdadeiros conflitos internos entre o “reacionário e conservador contra o radical comunista, amigo de badernas” e vice-versa.
Era tão intenso este conflito que o irmão perdia a comunhão com o outro porque o outro estava doutro lado. E aí o rótulo se estabelecia: É de direita! É de esquerda! Etc.
Ora isto é uma grande ameaça a unidade cristã. Somos todos membros do Corpo de Cristo, a igreja, independente de nossas preferências político-eleitorais.
Quando entramos neste caminho certamente criamos em nós espaço para uma das obras da carne enumeradas por Paulo em Gálatas 5:19 e 20, que se chama paixão. A paixão é um sentimento exacerbado que nos faz ver o mundo por uma única ótica, que despreza a de outrem, é produto do homem carnal nascido no Éden.
Outra coisa importante.
A igreja deve votar bem, não obstante, o seu púlpito não deve servir de plataforma e palanque eleitoral para ninguém.
Como somos uma instituição plural, seria pecar contra a unidade e mais ainda, pecar contra o princípio maior da igreja: a evangelização e a proclamação dos oráculos do Senhor.
Para concluir deixo aqui a síntese deste artigo:
1) devemos ter convicções políticas e aprender a votar buscando a ética, a dignidade a honradez e a boa administração.
2) Devemos amar o nosso irmão, independente de suas convicções políticas, respeitando a todos neste universo plural que é a igreja.
3) Não devemos permitir que nossos púlpitos e nossos momentos devocionais e litúrgicos se transformem em horário político gratuito, em palanques eleitorais, uma vez que estamos comprometidos com Deus e sua Palavra.
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